Author: Cantinho de Luz Fabiano de Cristo
•21:33



Na lista do facebook, onde compartilhamos diversos assuntos sobre o nosso Cantinho de Luz, surgiu a ideia de compartilharmos também o Evangelho Segundo o Espiritismo. Depois de exposta esta ideia, combinamos que a primeira pessoa que resolvesse participar, abriria o evangelho em casa, e deixaria as indicações por lá, para que nós aqui pudéssemos discutir a respeito, através dos comentários.


Quem abriu o evangelho desta vez, foi a Teresa Romero, e o trecho lido por ela está logo abaixo. Vamos ler juntos, e tecer nossos comentários, lembrando que quanto mais dúvidas, perguntas, ou experiência tivermos, mais engrandecedor será este momento. Todo e qualquer comentário é importante para aprendermos um pouco mais sobre a vida de Jesus Cristo, e como podemos andar no caminho que ele nos indica.


Vamos ler.


O Evangelho Segundo o Espiritismo - Alan Kardec
Cap. 12 (itens de 1 a 4)


Amar os vossos inimigos


1. Aprendestes que foi dito: “Amareis o vosso próximo e odiareis os vossos 
inimigos.” Eu, porém, vos digo: “Amai os vossos inimigos; fazei o bem aos que vos odeiam e orai pelos que vos perseguem e caluniam, a fim de serdes filhos do vosso Pai que está nos céus e que faz se levante o Sol para os bons e para os maus e que chova sobre os justos e os injustos. - Porque, se só amardes os que vos amam, qual será a vossa recompensa? Não procedem assim também os publicanos? Se apenas os vossos irmãos 
saudardes, que é o que com isso fazeis mais do que os outros? Não fazem outro tanto os pagãos?” (S. MATEUS, cap. V, vv. 43 a 47.) 

- “Digo-vos que, se a vossa justiça não for mais abundante que a dos escribas e dos fariseus, não entrareis no reino dos céus.”(S. MATEUS, cap. V, v. 20.) 

2. “Se somente amardes os que vos amam, que mérito se vos reconhecerá, uma vez que as pessoas de má vida também amam os que os amam? - Se o bem somente o fizerdes aos que vo-lo fazem, que mérito se vos reconhecerá, dado que o mesmo faz a gente de má vida? - Se só emprestardes àqueles de quem possais esperar o mesmo favor, que mérito se vos reconhecerá, quando as pessoas de má vida se entreajudam dessa maneira, para auferir a mesma vantagem? Pelo que vos toca, amai os vossos inimigos, fazei bem a todos e auxiliai sem esperar coisa alguma. 
Então, muito grande será a vossa recompensa e sereis filhos do Altíssimo, que é bom para os ingratos e até para os maus. - Sede, pois, cheios de misericórdia, como cheio de misericórdia é o vosso Deus.” (S. LUCAS, cap. VI, vv. 32 a 36.) 

3. Se o amor do próximo constitui o princípio da caridade, amar os inimigos é a mais sublime aplicação desse princípio, porquanto a posse de tal virtude representa uma das maiores vitórias alcançadas contra o egoísmo e o orgulho. 
Entretanto, há geralmente equívoco no tocante ao sentido da palavra amar, neste passo. Não pretendeu Jesus, assim falando, que cada um de nós tenha para com o seu inimigo a ternura que dispensa a um irmão ou amigo. A ternura pressupõe confiança; ora, ninguém pode depositar confiança numa pessoa, sabendo que esta lhe quer mal; ninguém pode ter para com ela expansões de amizade, sabendo-a capaz de abusar dessa atitude. Entre pessoas que desconfiam umas das outras, não pode haver essas manifestações de simpatia que existem entre as que comungam nas mesmas idéias. Enfim, ninguém pode sentir, em estar com um inimigo, prazer igual ao que sente na companhia de um amigo. 

A diversidade na maneira de sentir, nessas duas circunstâncias diferentes, resulta mesmo de uma lei física: a da assimilação e da repulsão dos fluidos. O pensamento malévolo determina uma corrente fluídica que impressiona penosamente. O pensamento benévolo nos envolve num agradável eflúvio. Daí a diferença das sensações que se experimenta à aproximação de um amigo ou de um inimigo. Amar os inimigos não pode, pois, significar que não se deva estabelecer diferença alguma entre eles e os amigos. Se este preceito parece de difícil prática, impossível mesmo, é apenas por entender-se falsamente que ele manda se dê no coração, assim ao amigo, como ao inimigo, o mesmo lugar. Uma vez que a pobreza da linguagem humana obriga a que nos sirvamos do mesmo termo para exprimir matizes diversos de um sentimento, à razão cabe estabelecer as diferenças, conforme aos casos. 

Amar os inimigos não é, portanto, ter-lhes uma afeição que não está na natureza, visto que o contacto de um inimigo nos faz bater o coração de modo muito diverso do seu bater, ao contacto de um amigo. Amar os Inimigos é não lhes guardar ódio, nem rancor, nem desejos de vingança; é perdoar-lhes, sem pensamento oculto e sem condições, o mal que nos causem; é não opor nenhum obstáculo a reconciliação com eles; é desejar-lhes o bem e não o mal; é experimentar júbilo, em vez de pesar, com o bem que lhes advenha; é socorrê-los, em se apresentando ocasião; é abster-se, quer por palavras, quer por atos, de tudo o que os possa prejudicar; é, finalmente, retribuir-lhes sempre o mal com o bem, sem a intenção de os humilhar. Quem assim procede preenche as condições do mandamento: Amai os vossos inimigos. 

4. Amar os inimigos é, para o incrédulo, um contra-senso. Aquele para quem a vida presente é tudo, vê no seu inimigo um ser nocivo, que lhe perturba o repouso e do qual unicamente a morte. pensa ele, o pode livrar. Daí, o desejo de vingar-se. Nenhum interesse tem em perdoar, senão para satisfazer o seu orgulho perante o mundo. Em certos casos, perdoar-lhe parece mesmo uma fraqueza indigna de si. Se não se vingar, nem por isso deixará de conservar rancor e secreto desejo de mal para o outro.  

Para o crente e, sobretudo, para o espírita, muito diversa é a maneira de ver, porque suas vistas se lançam sobre o passado e sobre o futuro, entre os quais a vida atual não passa de um simples ponto. Sabe ele que, pela mesma destinação da Terra, deve esperar topar aí com homens maus e perversos; que as maldades com que se defronta fazem parte das provas que lhe cumpre suportar e o elevado ponto de vista em que se coloca lhe torna menos amargas as vicissitudes, quer advenham dos homens, quer das coisas. Se não se queixa das provas, tampouco deve queixar-se dos que lhe servem de instrumento.



Se, em vez de se queixar, agradece a Deus o experimentá-lo, deve também agradecer a mão 
que lhe dá ensejo de demonstrar a sua paciência e a sua resignação. Esta ideia o dispõe 
naturalmente ao perdão. Sente, além disso, que quanto mais generoso for. tanto mais se 
engrandece aos seus próprios olhos e se põe fora do alcance dos dardos do seu inimigo. 


O homem que no mundo ocupa elevada posição não se julga ofendido com os insultos 
daquele a quem considera seu inferior. O mesmo se dá com o que, no mundo moral, se eleva 
acima da humanidade material. Este compreende que o ódio e o rancor o aviltariam e 
rebaixariam. Ora, para ser superior ao seu adversário, preciso é que tenha a alma maior, mais 
nobre, mais generosa do que a desse último.




Author: Cantinho de Luz Fabiano de Cristo
•12:05


Seguindo as tendências que o mundo virtual oferece, o Centro Espírita Cantinho de Luz Fabiano de Cristo reúne amigos nas principais redes sociais. Temos este blog, o twitter, e agora um grupo no Facebook.


Você pode acompanhar as novidades e atividades desenvolvidas em nosso centro através dos links abaixo:




O twitter é atualizado por Egilda Marques, e lá você pode encontrar informações sobre palestras, atividades, e links de videos do Cantinho de Luz Fabiano de Cristo.
Link: http://twitter.com/fabianodecristo




Já no Facebook, existe um grupo formado por frequentadores das palestras e grupos de estudos.


A intenção é interagir e trocar informações, experiências, opiniões, fotografias, videos, etc.


O grupo foi criado por Alessandro Dorighello, e começou bem, com certa de 12 membros. Vamos aumentar este número!


Link: http://www.facebook.com/home.php?sk=group_210848148939761



Visite-nos e acompanhe nossas redes sociais!




Author: EgildaMarques
•19:40



Author: EgildaMarques
•19:18
Querido Irmão Marcos Jose , Filho do Coração do Nosso Querido Irmão Divaldo Franco, proferiu nesse Domingo do Dia das Mães 08 de Maio 2011 palestra, psicografou e fez Pinturas Mediunicas no nosso Cantinho de Luz Fabiano de Cristo. Sua Mediunidade manifestou-se aos dezoito anos de idade, com habilidade e conhecimento adquiridos no berço espírita. Hoje ele mora e participa do Grupo Espírita Monte Alverne em Brasília_DF e da Comunhão Espírita de Brasília  com trabalhos e  estudos diarios.Tem se colocado a serviço do Espiritismo com amor e dedicação, sempre que solicitado. Conciliando o seu trabalho e seus estudos profissionais diários. Em Teresina esteve como exemplo de trabalhador da nova Era com Jesus e no Cantinho de Luz com a Dirigente do Cantinho de Luz Fabiano de Cristo, Dona Jesus.
Author: Cantinho de Luz Fabiano de Cristo
•03:13



“Disse a mulher: Senhor, dá-me dessa água para que eu não tenha mais sede, nem venha aqui tirá-la. Disse-lhe Jesus: Vai, chama teu marido e volta aqui. Respondeu-lhe a mulher: Não tenho marido. Replicou-lhe Jesus: Disseste bem, dizendo que não tens marido; porque cinco maridos tiveste e o que agora tens não é teu marido; nisto falaste a verdade.” (João, 4:15-18.)


Essa passagem evangélica de extrema grandeza espiritual, vivida junto ao tradicional “poço de Jacó”, na Samaria, e registrada por João, destaca a escolha da samaritana para dialogar com o Mestre e ouvi-lo enunciar a dulcíssima mensagem:“[...] Todo aquele que beber da água que eu lhe der jamais terá sede” (4:13). Ao falar-lhe sobre os seus maridos, Jesus mostra à mulher o verdadeiro sentido da “água a ser bebida” e que nunca haveria de acabar, libertando-a da sede de amor que tanto a atormentava, após frustradas experiências amorosas. As palavras iluminadas da autora espiritual Amélia Rodrigues ressaltam as emoções vividas pela samaritana naqueles momentos do encontro inesquecível:

[...] Os meigos olhos d’Ele incendeiam- se e se fixam nos olhos dela, penetrando-lhe o recôndito do espírito.

[...] Ela se perturba. Era uma pecadora e Ele o sabia –, conjectura. Esse era o seu tormento íntimo. Quanto se sentia ferida, humilhada no seu amor, receosa! As lágrimas afloram e escorrem abundantes; a palavra empalidece o vigor nos seus lábios e, quase sem fôlego, esclarece: – Não tenho marido. A vergonha estampa no seu rosto moreno a própria dor.

Ao associarmos esse colóquio a certos problemas atuais do sexo, a exigirem soluções imediatas em função da sua gravidade, quando multidões parecem estar distantes da realidade, como se o ser humano nada mais fosse do que um “animal que pensa”, é possível considerar os prejuízos e os desajustes ético-morais que acarretam as dolorosas provas a serem vividas por aqueles que se desequilibram na aplicação das suas energias genésicas.




As imperfeições na área da sexualidade são desastrosas para muitos de nós, atormentando as mentes em desalinho que assim permanecem, graças ao descontrole do sexo mal dirigido e causando nas criaturas desequilíbrios emocionais profundos, principalmente no desentendimento entre os parceiros que fracassam na comunhão afetiva e que geram, entre outras situações aflitivas, dificuldades, tais como: infidelidade, abandono, prostituição, violência doméstica, rejeição à gestação (mormente, na adolescência), aborto etc. Esses transtornos, infelizmente, em determinados casos, resultam em crimes passionais ou suicídios desesperados, nascidos de psicoses obsessivas verdadeiramente traumáticas.


Por essa razão, a análise do presente tema só será possível se o tratarmos sob o ponto de vista espiritual, sem deixar de dar importância aos estudos desenvolvidos pelas cátedras materialistas,que se restringem, unicamente, aos resultados psíquicos, fisiológicos, e de encaminhamento legal, obtidos na união sexual, conhecimentos esses transmitidos pelos educadores aos adolescentes, de forma inadequada,que faz com que as orientações científicas dos especialistas cometam equívocos sobre as questões que emergem da sexualidade, sobretudo em consequência da falta do conhecimento basilar das ideias reencarnacionistas. O Espírito Emmanuel, ao discorrer sobre tais particularidades, afirma com sabedoria:

– Não devemos esquecer que o amor sexual deve ser entendido como o impulso da vida que conduz o homem às grandes realizações do amor divino, através da progressividade de sua espiritualização no devotamento e no sacrifício.

[...] É aí que urge o esforço de autoeducação, porquanto toda criatura necessita resolver o problema da renovação de seus próprios valores.

Ressalta, todavia, o preclaro Benfeitor:

[...] em vez da educação sexual pela satisfação dos instintos, é imprescindível que os homens eduquem sua alma para a compreensão sagrada do sexo.




A necessidade de amparo educativo adequado ao entendimento dos problemas do amor e do sexo permitirá ao Espírito encarnado libertar- se de velhas imperfeições, nascidas desses embaraços sentimentais que despontam do passado multimilenar, pois, no dizer da insigne educadora espiritual Joanna de Ângelis, “[...] o problema do sexo é do espírito e somente do espírito virá, para ele, a solução”.

É imprescindível refletir sobre a urgência de transmitir às crianças e aos jovens, de acordo com o nível de compreensão de sua faixa etária, orientações salutares de como as vivências amorosas futuras poderão ser equilibradas quando utilizamos, também, as próprias forças genésicas para setores de atividades criativas, promovendo ocupações produtivas, físicas ou morais, que lhes possibilitem, na idade adulta, maior equilíbrio e não extremismo nas experiências sexuais, sem cometer desregramentos, mas esforçando-se no cultivo do respeito entre dois seres que se unem. O Espírito Maia de Lacerda destaca o realismo e a emergência desses estudos, ao observar os obstáculos encontrados pelo despreparo de pessoas que adotam comportamentos deploráveis em que, ao lesarem

[...] almas dignas que lhes merecem a afeição, se desvairam [...] à procura de companhias e parceiros outros de novidade emotiva, interrompendo serviços absolutamente imprescindíveis para eles no quadro da reencarnação [...]


Esses efeitos poderiam ser evitados se os pais abordassem esclarecimentos de modo franco e sincero, na fase da infância e da adolescência de sua prole, sobre as indagações que surgem a respeito do sexo, estimuladas, especialmente, pela excessiva propaganda dos tempos modernos da informação, causando extrema curiosidade sobre o assunto; enfoques que nem sempre dignificam os princípios humanos e que influem, negativamente, sobre os filhos. Objetivamente, esses são pontos de vista que conferem “pretensa legitimidade às relações sexuais irresponsáveis” e tratam “consciências qual se fossem coisas”.





Sabemos que “o livre-arbítrio se desenvolve à medida que o Espírito adquire a consciência de si mesmo”, procurando discernir entre o bem e o mal; cederá às influências, boas ou más, em função de sua livre vontade e resistirá, ou não, às tentações que surgem da própria imperfeição ou das fraquezas morais que são sempre indícios de uma alma imperfeita. Jesus, sabedor de nossas fragilidades, ao ensinar a Oração dominical, sugere, sabiamente, em um de seus trechos:“Não nos deixes sucumbir à tentação, mas livra-nos do mal”(Mateus, 6:13). 

A resposta dada pelos Espíritos reveladores à pergunta 261, em O Livro dos Espíritos, traz luz para nossa compreensão sobre o que é preciso fazer nas provações, que nos cumpre passar, sem que venhamos a sofrer toda sorte de tentações de variadas naturezas:


[...] bem sabeis haver Espíritos que desde o começo tomam um caminho que os exime de muitas provas. Aquele, porém, que se deixa arrastar para o mau caminho, corre todos os perigos que o inçam. Pode um Espírito, por exemplo, pedir a riqueza e ser-lhe esta concedida. Então, conforme o seu caráter, poderá tornar-se avaro ou pródigo, egoísta ou generoso, ou ainda lançar-se a todos os gozos da sensualidade. Daí não se segue, entretanto, que haja de forçosamente passar por todas estas tendências.


Em decorrência, se queremos contribuir para o progresso espiritual de nossos rebentos,“há necessidade de iniciar-se o esforço de regeneração em cada indivíduo, dentro do Evangelho, com a tarefa nem sempre amena da autoeducação”.





As publicações da literatura espírita, de livros seguramente fundamentados nas obras básicas de Allan Kardec, oferecem para os jovens e adultos farto material sobre as dúvidas que giram em torno do sexo, permitindo-nos discuti-las, essencialmente, com a família, na exemplificação do bom senso e da isenção de preconceitos e tabus. E os livros espíritas infantis são transmissores de lições preciosas, facilitando, nas pequeninas almas, a eclosão de qualidades morais indispensáveis à formação da mentalidade cristã, primordial para que a criança possa “fugir do abismo da liberdade, controlando-lhe as atitudes e consertando-lhe as posições mentais, pois que essa é a ocasião mais propícia à edificação das bases de uma vida” 




Texto publicado na Revista Reformador, edição de abril de 2011.
Produzido por: Clara Lira Gonzales de Araújo.
Enviado por: Alessandro Dorighello.